O verão chegou e é tempo de usar roupas leves e curtir tudo aquilo que a estação nos oferece. Contudo, é importante não descuidar da saúde e ficar atento à alta umidade que ajuda na proliferação dos fungos e pode trazer prejuízos para a nossa saúde.
Apesar de não muito freqüente nesta época a baixa umidade também interfere de forma negativa no organismo humano.
“Além do incômodo, o ar muito seco pode predispor a efeitos como o broncoespasmo em indivíduos suscetíveis. Em conjunto com ar frio dos ambientes refrigerados a pessoa pode piorar, principalmente durante a prática de exercícios físicos”, afirma a dra. Marina Buarque de Almeida, membro da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), mestre e doutora em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a umidade do ar entre 50% e 60% é considerada ideal. Abaixo de 30% nos deixa em estado de atenção, e quando inferior a 20% é decretado estado de alerta.
A alta umidade auxilia na respiração, contudo favorece a multiplicação de fungos que podem causar alergias respiratórias e até mesmo eventos de maior gravidade tanto para as vias aéreas superiores como inferiores.
Dentro de casa, ambientes com pouca ventilação, como atrás ou no interior dos armários, predispõem a proliferação de fungos, causando o mofo. Estes fungos podem ser prejudiciais para a saúde.
Cuidados com a casa
Devido às altas temperaturas da estação é importante atenção à ingestão de muitos líquidos e, em caso de desconforto, higienização nasal com soluções indicadas pelo médico.
Com relação ao mofo, os ambientes devem estar sempre muito bem ventilados, mantendo portas e janelas abertas sempre que possível. Paredes e armários devem ser higienizados com produtos de limpeza anti-mofo, encontrados em lojas especializadas para pacientes alérgicos.
“Se a casa tem algum problema estrutural, pode ser necessária uma pequena reforma para impermeabilização adequada do local afetado. As pessoas podem também utilizar os "potinhos" anti-mofo dentro dos armários, que absorvem a umidade ambiente, que devem ser trocados sempre que a quantidade de água atingir o limite máximo”, sugere a especialista.